O tempo era
chuvoso.
Eu
estava apenas observando os carros passarem enquanto tomava uma grande xícara
de café para o meu gênio.
Daqui
a instantes escreveria romance.
Meu
nome é Fernando, e eu sou romancista, na verdade ainda não praticamente
falando, nem comecei, desculpe-me a ousadia. No futuro eu sou. No meu sonho eu
sou.
E
então eu bebi o último gole e fui para a minha escrivaninha.
Começo.
Um parágrafo. Receio. Lixo. Outro papel. Dois parágrafos. Receio. Lixo. Outro.
Quatro parágrafos. Receio. Também é lixo. Agora vai?! Papéis. Melhorei. Um
capítulo. Medo. Seu lugar na lixeira.
Tristeza.
Remédio para insônia.
Cama
para sonhar sonhos que desejaria depois escrever. Sei que sonho coisas legais,
mas a memória é cruel, pelo menos oniricamente.
E
eu aceito lutar todos os dias contra o bloqueio criativo, contra o medo do público,
e do desconhecido. Três contra um. E eu vou lutar até que um dia saia algo pra
você poder ter por um tempo na cabeceira da sua cama.
Lucas Pestana
Instagram e Facebook: @lucaspestana702
O fato de não desistir...já o tornou grande...vencedor...pois o verdadeiro vencedor não é apenas aquele que vence...mas aquele que não desiste.
ResponderExcluirIngrid Lima
Obrigado pelo comentário, Ingrid. Concordo plenamente. Fique com Deus.
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