30 de
junho de 2018.
[Há um mês Abel foi diagnosticado
com esquizofrenia hebefrênica]
[Ele tem 19 anos. Nasceu no dia 26
de Abril de 1999.].
Sono REM: Seu Corpo em Pedaços
Abel fora ao posto de
vacinação para não virar zumbi como os que passavam na televisão da cidade de
Nova York na sala de espera. “É o fim do mundo” comenta um senhor e desmaia.
“Socorro, aqui!” começou a gritar Abel. O senhor pegou na perna dele e tentou mordê-la,
mas Abel dera um chute no rosto que o fez sentir remorso, mas logo vira a
aparência dele mudar como de zumbi. Um segurança o conteve.
“Dê logo minha vacina,
vacina-me logo” pedira Abel um tanto desesperado às enfermeiras. E virou um
caos. “Aqui, moço, sua vacina” disse a enfermeira com a injeção na mão já
pronta para lhe aplicar. Aplicara, mas Abel vocifera baixinho sentindo dor
intensa, pois era forte e ardia. Abel sentiu como se seu braço pegasse fogo,
então sacudira até esfriar.
Era noite, houve um apagão. Os olhos das
pessoas pareciam duas luzes verdes de vagalumes. Voltou-se a luz rapidamente.
Mas o cenário agora era de uma dogueria. Os cachorros-quentes latiam, e
quando eram mordidos choravam. De repente, as pessoas caíram no chão, e cachorros
de verdade saíam de seus ventres.
Abel tentou sair do estabelecimento, mas os
cães grunhiam confrontando-o enquanto estava com medo num canto. Sorte que
entraram zumbis para matarem os cães. Nisso Abel conseguira escapar habilmente.
Era noite, todavia havia pedreiros
trabalhando em uma obra do zero. E mesmo que zumbis fossem tentar fazer algo
contra eles, estavam armados; então matavam e trabalhavam quando por momentos
eram livres de zumbis. Abel observava isso, e como se fosse invisível não lhe
era feito algum mal por algum zumbi, e rápida e surrealmente fora construído um
luxuoso prédio de 50 andares. Abel decidiu entrar. Pegou um elevador de vidro
transparente que dava para ver as pessoas que já trabalhavam em escritórios.
Um homem aguardava o elevador em que Abel
estava. Ele saíra para o homem entrar. “Rubrique essa folhas e assine” disse um
senhor para Abel. “Antes preciso ler” e contrato estava escrito o seguinte:
CONTRATO DE COMODATO
DE AUTOMÓVEL
Comodante: Rafael
dos Anjos, nacionalidade: Celestial, estado civil: solteiro, profissão: médico
angelical, portador da cédula de identidade RG nº 0435777, e CPF: 555733,
residente e domiciliado na rua: Nova Jerusalém, Bairro: Cristo Redentor, CEP:
17702-210, cidade: Moradas São Pedro, estado: Bom Mestre.
Comodatário: Abel
Santos Monteiro, nacionalidade: Brasileiro, estado civil: solteiro, profissão:
escultor, portador da cédula de identidade RG nº195056 e CPF: 16P715M,
residente e domiciliado na rua: 4 de Abril, número: 23, bairro: Centro, CEP:
16566-115, cidade: Marília, estado: São Paulo.
Pelo futuro
contrato de comodato de automóvel, têm justo e contratado o seguinte:
DO OBJETO DO
CONTRATO
Cláudio 1º: pega logo esse carro, está no
estacionamento do prédio, é o único lá.
Olhou Abel ao redor
e tudo estava vazio, e agora com as luzes apagadas, era dia e nublado, dando um
sentimento de local fantasma.
Pegou então o elevador, e foi para o estacionamento.
Lá estava uma BMW branca com asas grandes de anjo recolhidas. “Ta legal”, disse
ele contemplando o objeto com grande prazer, agora ansioso para sair de lá e
voar com isso. “Preciso de chave”, disse a si mesmo, mas a porta se abrira e as
asas começaram a se adejar.
Saíra com o carro atropelando zumbis até
que voou e sobrevoou a cidade.
De repente, via um prédio em chamas, e
pessoas se suicidando. Ele então quisera evitar mais suicídios. Encontrou uma
mulher na janela, abrira a porta do carona e gritou: “Entre”, e ela se
adentrou. “Dá pra salvar mais três” pensou. E continuou até achar dois,
convidou-os e eles entraram. E mais um, que já estava caindo, abrira a porta, acelerou o voo para pega-lo com o carro
na vertical. E aconteceu que entrou o homem caindo fazendo os outros dois que
amorteceram a queda por um tempo de amassarem, mas logo voltaram ao normal. “Obrigado
cara, por nos salvar”, disse o que estava no meio no banco de trás. “Foi um
prazer”, responde Abel.
Uma chama pegou nas asas do carro, de
repente tudo se mexia de uma forma que dava medo. Abel tinha que saber pousar,
e para alívio de todos conseguiu. A mulher lhe deu um breve beijo, pois de
súbito estava em uma cama de hotel (no sonho), sua namorada (Sara) do lado
olhava para ele. “Você sonhou, Abel. E eu assisti tudo. Não gostei da última
coisa que fez, embora me orgulhe das outras”. “Ela roubou meu beijo”. “Eu sei,
por isso rapidamente te transportei para aqui com o meu controle” (Ela mostrava
um controle sofisticado na sua mão). “Vai me controlar agora? Você não é assim,”
brincou Abel. “Pois hoje estou... Ai, vai lá. Vive seu sonho.” E ela apertou um
botão em direção ao rosto de Abel.
Agora Abel estava consciente de que
sonhava, porém isso vai durar por pouco tempo.
Estava agora num arraial de festa junina em
uma escola. Alguns meninos começaram a brincar perto dele atirando bombinhas
que estrondavam forte. “Vou comprar umas dessas”, e foi em uma barraca, depois
bebeu um quentão.
Achou que iria assustar a quadrilha com
aquelas bombinhas intensas, mas nada. Começou então a sair de cena.
No portão, dois
caras (inimigos da vida) para lhe aborrecer. “Mas ora só, se divertindo muito?
Pulou muita fogueira aí?” pergunta um. “Chamando atenção com a sua psicose?
Pergunta outro. “Você nos deu muita alegria com o seu surto, sabia? Vamos
escarnecer quando se internar”. “Você são vermes”, respondeu Abel a eles.
Consciente de que
era sonho, dera-lhe um soco na face de um que caiu ao longe no chão. Recebera
um chute do outro, mas agarrou a perna no golpe e atirou no portão de uma casa
do outro lado da rua. Pegara as pequenas bombas intensas do bolso e atirou
neles, explodindo-os pra valer.
Mas nessa hora, com
o barulho forte das explosões perdera a consciência de sonho lúcido.
Fora para uma
taberna. Comprou um vinho. Um homem trombara nele sem querer e derrubara a
garrafa de vinho no chão quebrando-a, e aí Abel lamenta. “Foi mal” disse o
homem, “Vem, vamos tomar champanhe, os fogos já vão começar”.
E explodira no céu
os rojões e desenharam-se no alto os fogos de artifício. Abel pegou um copo e
tomou seu champanhe depois de brindar feliz ano novo com o homem desconhecido.
“Era pra eu estar com minha família agora”, pensou. Todos na taberna estavam
agora muitíssimos ébrios, menos Abel que estranhava tudo. Como dragões os
bêbedos erguiam suas cabeças para o alto e jorravam fogo. A taberna se
incendiou, e Abel teve que escapar ligeiramente.
Observava do outro
lado da rua a taberna em chamas. Os ébrios com asas de dragões e soltando fogo
sobrevoavam o local que chamejava. Logo se dispersaram em várias direções. Um
saci de duas pernas se aproximou, e expressou: “Eita, que fogaréu é esse rapá!”. “Então” respondeu Abel. “Fuma um
cachimbinho aí?” “Não, obrigado.” “Vai, fuma, é do bom” “Ta legal, dá aqui”.
(Observação: Abel não usa drogas ilícitas em estado de vigília). Deu três
tragos. De repente, o saci pulava com uma perna só. “Ei, cadê sua outra perna?”
“Ta doidão? Eu sou saci, não tenho duas pernas”. “Essa droga lucida?” O saci
riu, logo ele riu também.
Chovera rápido.
Apagara-se o incêndio e algumas luzes dos postes, deixando tudo mais escuro.
Depois da chuva,
Abel contemplou juntamente com o saci: ovelhas e carneiros de lá fosforescentes
passando na rua. As ovelhas pulavam portões e muros para se adentrarem em
casas. Algumas voltavam, pois cães pulavam o muro para correr atrás das
coitadas. Porém, os carneiros com seus chifres impetuosamente investiam contra
os cachorros ferozes jogando-os nas paredes que se rachavam bem matando os
canídeos.
Abel pulou o muro
que uma ovelha pulou para investigar o que acontecia. Descobriu que ela ia para
o quarto de um homem que estava aflito com as mãos na cabeça mexendo os dedos
no coro bagunçando os cabelos. Viu que ela pulou na cabeça do homem sumindo
dando então paz, e o notou dormir tranquilo. Abel sentia uma paz também. Fechou
os olhos estava agora deitado num campo de cordeirinhos. Via um pastor de
ovelhas com um cajado vestido como Jesus, e que, no lugar de se ver um rosto se
via resplendor. “Venha Abel, vamos a águas tranquilas”.
Caminhando Abel viu
ao longe um lobo o observando e sentiu certo pavor. Mas quando entrou no rio
sentiu sua alma se refrigerar, e olhando para o pastor se sentiu protegido.
Quando fechou os
olhos e abriu, uma escada dava para o céu. Subia. Subia. Até chegar ao
resplendor. Começou a sentir o Espírito Santo no coração. “Não está na hora,
Abel”, disse uma voz, “É preciso terminar sua aventura na Terra.”
(Sonhando) Agora,
estava ele na cozinha de sua casa, o fogo que cozinhava as comidas era verde. O
seu pai chegou e lhe deu um abraço e perguntou: “Onde você passou o Réveillon?
Feliz ano novo meu filho.” E respondera: “Feliz ano novo pai. Numa taberna aí, não
sei por que não estava com vocês”. “Se divertiu?” “Foi bem divertido, sim”.
“Almoçar. Vamos? Chame a família lá fora.” Foi e chamou.
A mesa estava bem
espaçosa (no sonho), sentou-se bastante gente. A sua namorada, sentada, mostrou
o controle a Abel. Tomou consciência do sonho de novo, e disse a sua namorada:
“Vem amor, agora você vem comigo”. E na sala: “Antes de fazermos qualquer coisa
anormal quero lhe beijar”, então a beija por muito. Partiu depois com ela de
casa. Havia dois bois parados na rua, com selas para cavalgar. “E cabeça,
hein”, brincou Sara, pois foi a mente inconsciente de Abel que fizera isso.
Deram seus pulos surreais e sem esforço para se assentarem nos touros. “Aonde
vamos?” pergunta Sara. “To sem criatividade. Por aí.” E por aí foram. Um bom
tempo de contemplação de paisagens, casas bonitas, prédios fantásticos, pessoas
e tudo o mais. O mais surreal era cavalgar em bois passando por cima de carros
macetando-os com força descomunal. Abel sabia que não fazia nada de mal a
nenhum humano, sabia que eram projeções. Todo esse tempo de montaria durou
quinze minutos de sono REM.
Nesse tempo, porém,
Abel perdera a presença de Sara e do touro dela, perdera também a consciência
de sonho lúcido, e quando saiu da cavalgadura estava no dorso de uma grande
dogue alemão, porém o cachorro relinchava. Um homem, de repente, saiu de um
carro e friamente dera um tiro na cabeça do cão gigante. “Ei, como pôde?”, Abel
vocifera. “Quer levar um tiro também? Fica na sua”, disse o homem. Pegou então
o carro e saiu cantando pneu.
No buraco onde
estava o ferimento da bala no cachorro, de repente, saíra seis cobras albinas
que ficavam com manchas leves de vermelho por causa do sangue. Abel então
acreditou que precisava se distanciar, e nele elas foram. Ele então começou a
pisar na cabeça delas até acabarem com todas.
Olhou para trás,
era a sua casa com uma pichação escrita “Psicos” no portão branco. Quando
decidiu entrar em casa, na sala estavam seis adolescentes carecas e albinos que
se apresentaram: “Nós somos os psicos, eu sou Peter, ele o Sérgio, ele o Iago,
Carlos, Oliver, e esse Samuel”, disse Peter apontando cada um. “Nós temos
poderes psíquicos, e por coincidência ou sorte as iniciais dos nossos nomes
formam a palavra PSICOS.” “Hehe, foi sorte Peter, as cobras nos elegeram”,
disse Carlos. “E agora viemos nos vingar, assistimos a morte delas e então
vamos te dar sofrimento”, disse Oliver. Eles então colocam os dedos indicadores
e médios na cabeça fazendo Abel sentir uma vibração ruim e uma paralisia. Abel
grita: “Socorro”. “Agora fica aí” disse Sérgio. “Mas que diabos estavam na
cabeça de um cachorro?” perguntou ainda estático. “Era uma missão, coisa
nossa”, disse Peter. “Que missão mais absurda!”.
A paralisia ia
durar cinco minutos, enquanto isso a TV fora ligada sozinha, e ele então teve
que assistir um trem andando e chamejando, um avião voando normalmente, mas em
chamas. Os noticiários mostravam esses meios de transporte deixando os
passageiros que eram na verdade capetinhas alaranjados e sapecas. Um dos
repórteres reportando aquilo tremendo de medo, disse: “É, o mundo jaz do
maligno”. A TV então fora desligada sozinha, e Abel voltou a se mover. Sentiu
ele necessidade de rezar, pois lhe dera uma sensação de ter estourado o
apocalipse. Foi pro quarto, fechou a janela, deixou escuro, dobrou os joelhos e
orou: “Senhor, tem misericórdia”. Uma voz macabra ouvira: “Acalme-se Abel, não
precisa ter medo, é só uma tribulação, não, sim, é uma grande tribulação, mas
coragem cara”. “Me salva, Deus”. Ele então vira uma luz estando de olhos fechados. De repente uma paz. Abel olhou para o
lado, um anjo. “Graças a Deus”, expressa Abel. O anjo sorriu benigno e fora
embora. Mesmo o anjo partindo ele teve um sentimento de livramento que
permanecia.
Abriu a porta do
quarto, estava agora em uma floresta. O sol iluminava deixando o verde mais
belo. Índios passavam e cumprimentavam Abel com acenos de cabeças sorrindo. O
jovem passa um minuto caminhando no meio do mato e não vê nada de surreal. Até
que nublou o céu de nuvens escarlate, para então chover sangue. “Isso é
horrível” disse olhando para suas mãos e seus braços ensanguentados.
Nesse momento,
apareceram vampiros que deixando as mãos juntas formando um côncavo bebiam o
sangue que caía. Abel sentia pavor, não queria sentir seus dentes em seu
pescoço, todavia não precisava se preocupar, havia muito sangue fácil para
eles, logo se foram como raios. “Quero sair daqui”, pensou.
Repentinamente
estava na garagem de sua casa, o carro de seu pai, um Astra preto estava lá.
Pegou o carro e foi dar uma volta na cidade.
Entretanto, após andar umas três casas ao
olhar para o alto viu naves extraterrestres vermelhas e brilhantes arrazoando a
cidade, exclamou: Senhor do céu!
Os habitantes da cidade saíam de incêndios
feitos zumbis em chamas, porém a carcaça. Acelerou até pegar a estrada. Porém,
o carro de repente se desmanchou. Correra então para uma colina. Perto estava
um anjo que pegara em sua mão o levando ao roxeado céu; fez-se planar ao seu
lado. Assistira o anjo atirar boa parte de suas penas para a destruída cidade e
realizando um milagre surreal: o de reedificar a cidade requintando em glória e
devolvendo as pessoas ao normal. Maravilha-se.
Os aliens deixaram suas naves para pelejar
contra esse anjo. Assistira como se estivesse invisível para eles. Abel
admirava a força suprema que eles todos tinham!
(Outro cenário) Céu claro.
Lindas pétalas caíam quando Abel estava
deitado na grama, quando absurdamente sua namorada (Sara) caíra do céu em cima
dele. Sentira o baque se assustando fortemente. Ela pedia: “venha, Abel”.
Foi e ela o levou a um lugar bonito de bela
paisagem, dentro de um rio de água um tanto rasa, mas o deixou só, porém. Um
belo rio, lindas margens, flores e árvores que tinham olhos humanos, sentia
certo medo disso. Contudo, os meigos animais, como coelhos, ovelhas, e esquilos
davam um ar de harmonia que o sintonizou num bem-estar.
Estava ele na água, essa de repente começou
a ficar melada como melaço, mas sem cor de mel, e sim transparente como água.
Tentara sair, não conseguia. Os animais observavam-no ingênuos. Com muito
esforço fora pra margem, mas se colara nela e gritou de irritação. Vira um
marimbondo pousar e ferroar a água-mel e
como uma bexiga cheia de água tudo estoura em molho. O rio normalmente corria
agora, e um tubarão por ela passou.
(Outro cenário) Parecia estar num deserto
de caatinga. Caminhava. Os ossos e carcaças de gados ganhavam vida, mas mansos
só andavam.
O céu escurecia superestrelado. De repente,
astros cadentes. No horizonte, a queda da enorme lua e como uma bola de boliche
rolava. Claro, teve Abel que correr. Não escapou. Com ela esmagado foi ao céu
na sua volta. Observava a linda Terra. Descolou-se dela, e flutuantemente voltava, mas pousou não no deserto, mas em uma praia
numa linda ilha. Porém, vultos. E não mais. Regardou; a imagem de um demônio sorrindo.
“Misericórdia!”, pensou. Ele se foi pra baixo.
No entanto, tranquilidade vinha; o
suficiente para sair da praia e adentrar na mata. Em uma árvore estava acoplado
um relógio, abaixo um pequeno buraco. Marcava cinco e vinte e cinco. Um cuco
fez cuco e voou. O segundo, o terceiro, e o quarto. O quinto demorou um pouco,
e voava como o chamando para segui-lo e avante. E então assim fazia. Monstros
bizarros apareciam e o seu parceiro de asas rapidamente num golpe só, os
destruíam estilhaçando-os. Até que depois de um bom tempo nisso, do outro lado do
paraíso amaldiçoado em que fora bem protegido (por algo tão miúdo, mas poderoso
como esse cuco), um caminho que dava a um castelo de cartas gigantes.
Uma ave saracura, muito grande, se assentou
e verbalmente ofereceu a ele carona para chegar ao destino das cartas. Pegou. Seu
parceiro o cuco ainda fazia aquilo com os monstros indesejados que vez ou outra
apareciam.
Finalmente chegou e se perguntou, “por que
estou aqui?” Por muito tempo a resposta não vinha, sentira certo tédio, e
infantilmente dera um chute na base do castelo e esse desmoronou. AAAHHRG! Ouviu
tonalmente forte. Era a de um gigante. Uma carta como se fosse um tapete mágico
o levava longe. Mas antes que não pudesse ver, via os quatro cucos golpeando um
de cada o gigante, e o quinto no meio da testa o derrubou pra trás.
Era como fim de tarde.
A dama de copas como transporte, e com
aqueles símbolos de coração o lembrava de que tinha seu amor. Desejou que ela
estivesse com ele. “Seu pedido é uma ordem”, disse a dama como se tivera ouvido
seu pensamento.
Ela agora estava ao seu lado, sorri pra ela
ao mesmo tempo em que via um brilho como uma estrela se aproximar tocando a
carta, e a transformando em um tapete brilhante. Era tão macio. Deitaram para
observar o céu rico de estrelas. Abel abraçava Sara, no entanto, de repente,
ela se empederniu. Dura. “Amor! Amor! O que aconteceu?” indagou Abel.
O tapete traíra a fizera cair, e ele para socorrê-la saltara e caíra para
tentar pegá-la. Todavia, ela caíra antes e como estátua de gesso ela se quebra
no chão. Abel lamenta depois que caiu e olha ao redor: suas partes então se
movimentavam como se estivesse viva e agonizando. Pega ele a cabeça de Sara. Ela
fala: “me beija, Abel. Vai ficar tudo bem”.
Então, ele a beija.
Lucas Pestana
Lucas Pestana
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