05 de
julho de 2018.
[No dia 02 de junho Abel foi
diagnosticado com esquizofrenia hebefrênica]
[Ele tem 19 anos. Nasceu no dia 26
de Abril de 1999.].
Abel olhava suas camisas no varal em que as
estampas se mexiam, resolveu pegar uma preta em que a ilustração era de raios e
relâmpagos, nuvens carregadas, e prédios de metrópole; vestiu-se. Nublou-se o
céu. Começou a chover.
O jovem fora assistir TV, no noticiário
via-se que estava tendo grandes tempestades em cidades grandes, de repente a
âncora disse: “É bom o cara tirar essa camisa”. O rapaz acreditou que sua veste
estava influenciando a tempestade e foi escolher outra camisa com diferente
estampa, uma que pudesse trazer “vibrações positivas”.
“E se eu colocar essa regata de praia”
pensou. Fora assistir o jornal e o repórter: “Agora todas as cidades do mundo têm
praias. O que aconteceu é que cada cidade virou uma ilha. E surrealmente,
nenhuma catástrofe precisou acontecer para isso. Está calor em toda a Terra.
Todo mundo está grato. Hoje está sendo feriado mundial. 07 de Julho, Dia Mundial
da Transformação Litorânea.”
“Que seja assim” disse Abel. E fora para
fora viver seu sonho. O paraíso estava na Terra, e graças a sua camiseta.
Quando saiu pelo portão, as pessoas de carro buzinavam gritando: “olha, o
messias”. E paravam o carro para falar com ele. Logo, muitos repórteres
chegavam e diziam: “messias, como você se sente nos dando esses paraísos?”
“Messias? Eu sou só um cara comum que vestiu a camisa, eu não sou ninguém. Não
fiz justiça aos homens, e a violência a fome acabaram?” “Não, senhor” “Então. E
senhor é o Nosso Senhor Jesus Cristo que voltará. Amém.” “Você operou uma
maravilha. Então, você é um super-herói?” “Acredito que não. Mutante, talvez,
ou minhas camisetas é que são superpoderosas”. “Você salvou o mundo do tédio,
de vícios, teremos mais lazer, e muitos irão largar as drogas.” “Posso ser
então um herói, mas foi por acaso, o mérito deve ser deixado ao fabricante
dessa camiseta que estou usando agora. Porventura não há mais pessoas usando
essa camiseta?” “Senhor, aconteceu algo milagroso na televisão, quando você
olhava para o varal com roupas nesse mesmo instante não sei talvez um anjo te filmasse
e passava pra gente te assistir, foi incrível, tipo um reality show de ti, mas
por poucos instantes.” “Nossa” “Você é um escolhido. Duas poderosas camisetas
escolheram você. Você primeiro foi um vilão entre aspas com as intensas tempestades,
com todo o respeito, e depois um herói.” “Então, ta, agora quero privacidade e
liberdade, está bem?” “Como quiser, senhor. Obrigado”. E muitos começaram a
agradecer: Obrigado, Abel.
Abel foi à praia. Quando pisou na areia,
começou a ter visões de algumas pessoas em praias, uma por uma fechando os
olhos e com um sorriso agradecendo: obrigado, Abel.
Abel se achou por um momento o centro do
universo, mas não o salvador do mundo.
Ele então mergulhou no mar. Sendo as águas
transparentes, ele vira uma tartaruga grande, baleias, peixes lindos e
golfinhos. Vira um surfista que falhou dessa vez se aprofundando, mas o leash
se rompera e a prancha se desprendeu, ele então voltou à superfície. Abel
também voltara à superfície, a prancha vinha para ele. Então, o solitário
surfista disse: Ei Abel, quer surfar? Pode usar minha prancha. “Valeu”,
agradeceu Abel, e começou a surfar.
As ondas eram baixas por enquanto. Fazia
manobras fáceis no começo, e depois surreais, impossíveis pra ele e qualquer
surfista em estado de vigília; a prancha fazia diversos tipos de flips,
impossibles e etc. como se fosse skate. No mundo dos sonhos, tudo é possível.
“Uhul, é isso aí”, “Demais cara”, expressara o surfista quando ele voltara.
As ondas, entretanto, começaram a serem
médias, depois, altas, e surpreendentemente altas. Já aí ele surfou como
surfista mesmo, como profissional, lembrando os modos que muito viu em
programas de surf num canal de TV a cabo em estado de vigília. Abel muito se
emocionava. Era épico.
Abel então achou que era hora de devolver a
prancha ao surfista. E flutuando, com os ombros e a cabeça na superfície, e o
resto do corpo embaixo. Em seus pés começara a sentir mãos pegando em suas
pernas do joelho pra baixo. Sentira medo, tentou nadar até a beira da praia,
mas as mãos não o deixavam, até que uma mão maior como de um gigante envolveu
uma de suas coxas e o puxou pra baixo. Para onde estava Sara sua namorada,
sentada no chão, meio gigante em um lindo jardim. Ela é quem o puxou. Abel por
outro lado estava baixinho pra ela, ele sentou num banco e expressou indagando:
Eita, Sara? “Sou eu meu lindo”, respondera. “Eu fico menor se quiser” continuou
depois. E foi se diminuindo, diminuindo. Exagero. Ficou um pouco maior que uma
fada. “Sara, sara, ficastes tão pequenininha, que coisa!” expressou Abel.
“Agora sim, vai dar certo” ela disse. Cresceu. Cresceu. Até que deu certo
agora.
“Meu amor, me beije com o doce da tua
boca”, disse Sara como a noiva de Salomão bíblico. “Claro, meu bem”, responde
Abel. E beijam-se por um bom tempo. Depois ficam se olhando face a face. Nos
olhos azuis claros dela a pupila mudava de cor: vermelho, verde, azul, e assim
ia se mudando até ficar preta de novo e vira então duas menininhas gêmeas lá
dentro uma em cada pupila com um pincel na mão. “Puxa, posso ver as meninas de
seus olhos se divertindo em você”, disse ele a ela.
Ele
então se experimentou colocando as pontas do dedo médio e polegar nas suas
próprias pupilas, e vira dois menininhos “gêmeos” em que um rapidamente pula no
polegar para se fundir ao outro se transformando em um. “Olha, o menino dos
seus olhos, Abel... parece-se com você.” Ruivinho branco e de olhos verdes.
Quanto a Sara, ela é branca e loira, seus olhos azuis claros como já fora dito.
“Vamos fazê-los brincar, a minha menina com
o seu garoto?”, perguntou Sara. “Vamos ver”, disse ele com risos suaves. E
então as colocara no banco igual de praça que logo se fundiram em uma. E eles
brincavam de pega a pega, e os dois jovens assistindo sorrindo.
Depois de tanto brincarem, Sara disse: é
hora de eles voltarem aos nossos olhos. “Sim”, respondeu Abel. “Venham seus pingos
de gente”, chamou Sara, e os dois voaram se dividindo em quatro voltando aos
seus lugares.
Olhou Abel para as mãos de Sara, nelas se
formaram asas brancas. “Suas mãos, têm asas”, indicou o jovem. “Elas se formam
às vezes, não consigo controla-las, é hora de ir.” “Não, fique”, disse Abel. As
asas adejavam. “Gostaria muito”, respondeu Sara. “Mas...”. E asas das mãos as
levaram dali.
No jardim então, se ouviu rugidos. Eram
leões. Abel teve que correr.
Chegou a uma esplanada, ele tinha que se
desviar de dentes caninos gigantes de tigres-dente-de-sabre (ou podem ser
conhecidos como smilidons ou esmilodontes) que caíam do céu e fincavam na terra
firmemente. No horizonte, ele viu um gigante smilidon, então não podia ser esse
rumo que pudera continuar a correr, mas mudou a direção o tigre pré-histórico
também mudou de lugar. Mas antes que mudasse de direção de novo, uma espada
caíra um pouco longe na sua frente. “Não preciso mais fugir, vou encarar a fera
de frente”, falou agora confiante de que podia lutar e vencer, mas com sementes
de medo na alma de que poderia morrer. “Vamos ver no que dá”, falou.
Depois de um tempo, bate de frente com o
esmilodonte. Luta sofrida, demorada. Vencera quando ele entrou pela boca
gigantesca da fera, procurou seu coração no interior do seu corpo, e então
furou cinco vezes e matou-o. Herculeamente corta de lá o grande pescoço. Notou
que estava sendo filmado por uma pessoa num helicóptero. Outro chegou depois
para lhe pegar.
“Venha, Abel, você salvou uma cidade hoje,
parabéns você é um herói”.
Depois de muito tempo no alto contemplando
paisagens, quando chegou à cidade, vira vários gigantescos dentes caninos que
arruinaram prédios e casas, e por um tanto não arrazoara mais aquela
localidade.
Aonde ia chegando havia câmeras e
repórteres, e aí ele pensou: é pra mim. Ele se levantou no helicóptero e disse:
eu não quero ser entrevistado. E então, ele foi até o piloto e disse: deixa
comigo. “Tudo bem, senhor Abel”, disse o piloto. Abel estava no controle agora.
Mudou o rumo e foi pra qualquer lugar que iria.
No céu, vira ventos esverdeados indo a
várias direções, às vezes até batiam no vidro da aeronave.
Deparou-se lá em cima, depois de três minutos
no ar, com um portão de ferro como aqueles de carro em que se é necessário
apertar o botão no controle para que se eleve abrindo. Um menininho de repente aparecera;
loirinho, que parecia muito ser filho da sua namorada, e disse: aqui, papai, o
controle do portão. Abel pensou ser pai e deu um beijo na bochecha do filho e
um abraço dizendo: obrigado meu filho.
Pegou o controle da mão do menino e abriu o
portão, quando entrou, parou, fechou o portão, viu que estava no Astra do seu
pai e a criança atrás. Saiu do carro e abriu a porta de trás para “seu filho”
sair. Quando viu, “seu filho” já estava crescido e adulto. “Ou paizão, já sou
grandão já, não precisa dessa gentileza para comigo”, disse o adulto “filho”.
Abel sentiu necessidade de se olhar no vidro do carro, ele agora aparentava ter
cinquenta anos. E o “filho” trinta. Necessitou se olhar num espelho melhor. Foi
para o quarto e se olhou no grande espelho. “Como o tempo passou e eu nem vi”,
disse ele. Fora ‘seu filho’, agora aparentando ter oitenta anos no quarto
dizendo “pai” maduramente. Quando olha novamente ao espelho é na aparência de
cem anos que se enxerga. “Nossa”, disse numa voz rouca e idosa. Passou a mão no
rosto descendo na face direita e viu que a velhice naquela região saíra, então
decidiu passar em toda a face e no cabelo grisalho. Logo estava o Abel de
antes, aparentando a idade de dezessete tendo dezenove anos. Olhou pra o lado,
“seu filho” idoso se esvanecia até sumir de vez.
Ouviu um ruído como de montanha-russa.
Abriu a porta que dava no quintal, e não
era que havia um trilho que passava os trens de uma montanha-russa lá. “Isso é
demais” e contemplava um parque de diversões ao redor do quintal.
Querendo se divertir ele saíra de sua casa,
e foi logo em uma montanha-russa. Entrou, e sentou no trem.
Passava o tempo e parecia que não tinha
fim. Parecia na verdade para Abel que estava dando a volta no mundo. Acabou
vendo a torre Eiffel na França, a torre de pisa e o coliseu na Itália, passou
por grandes prédios de Tóquio, Dubai, e Nova York.
O trem então deu uma pausa aonde havia uma
caverna. Abel então entrou na caverna, havia algo iluminando uma parede que
projetava sombras, tropeçou em um homem sentado que vociferou “Ei”. Conseguiu
ver então três homens acorrentados. “Quem prendeu vocês aí?”, indaga Abel “Já
nascemos presos, crescemos e nunca saímos daqui”, disse um deles. “Então é hora
de vocês conhecerem como é lá fora, perderam muito tempo da vida aqui”, disse
Abel tirando as correntes deles.
Levou-os pra fora e expressou um deles:
nossa! Outro: mas isso é maravilhoso, disse olhando para a natureza. “Vocês não
viram nada”. “Entrem nos carrinhos”. “Eu vou ficar por aqui”. “Há um trem
fantasma logo ali, quero me divertir com meus medos”. “Agora eu é que vou ficar
um bom tempo no escuro”. “Não tanto como vocês ficaram, mas...” disse
tagarelando um pouco.
Quando chegou perto do brinquedo vira que
pessoas voltavam desmaiadas nos trens. Tinham até ambulâncias para elas. Abel
repensou: será que devo ir? To curioso, porém, o que elas viram que se chegou a
esse ponto? Se eu quero saber o que é, eu vou.
Quando se adentrou com o trem no brinquedo,
viu que ocorria uma brutal inquisição, uma tortura desgraçada contra pessoas
que ele amava. Primeiro com tios e tias. Depois com seus primos e amigos. Em
seguida seus avós. Sua irmã, que é dois anos mais velha que ele. A namorada. E
finalmente seus pais, que, quando vira uma lança varar a cabeça dos dois sentiu
uma forte tontura. Diferentemente de quem ele viu sair do passeio desse
brinquedo antes ele não desmaiou. Saiu do vagão angustiado, desolado, caiu com
os joelhos no chão e chorou lamentando a morte dos seus amados.
“Não chore meu filho”, disse uma voz, a de
seu pai.
Quando ergueu os olhos, vira todos aqueles
antes “mortos” no trem fantasma agora alados como anjos sorrindo pra ele. Abel
chorara de alegria. “Mas, vocês estão bem, como?” “Morremos filho, agora somos
anjos”. “Você vão ficar comigo né?” “Olharemos você, Abel”, disse sua namorada,
e continuou: “Mas já você não nos verá mais, se sentirá sozinho, mas estaremos
com você sempre, lembre-se sempre disso e deixará de se sentir só”. Abel então
pedira: não, voltem, por favor, voltem a ser humanos; preciso sentir vocês no
abraço, no beijo, ai, ai, como dói saber que não vai ser assim. “Um dia será
meu filho, saiba que a vida é um conto ligeiro, suporte esse tempo com firmeza
e logo estará conosco em presença palpável”, disse seu pai.
“Estaremos com você, Abel”, disse sua mãe.
Então, se tornaram invisíveis.
Abel prostrou-se.
Um cachorro vira-lata veio lhe lamber. Abel
se animou, acariciou o animal e disse: e “ser humaninho”, quer me alegrar, é? O
cachorro disse: quero. Vida que segue. Vamos brincar? Você vai esquecer essa
dor, rapidinho.
“Ta legal, vamos”, respondeu.
O cachorro correra, sumira um pouco de
vista para depois lhe trazer uma bola de capotão furada. Abel pegou e brincou
de arremessar e pegar por um bom tempo. Abel sentiu felicidade, e esqueceu “que
seus amados morreram”.
De repente, três coiotes se aproximaram do
vira-lata cercando-o. Quando então atacam, porém, o cachorro dava um coro nos
três que logo fugiram.
“Caramba, tu é forte hein”, exclama Abel.
“Não é a toa que meu nome é Hércules”,
disse o cachorro, e continuou: pode vir dez leões que os detono.
E não é que veio. Abel expressou: e boca
maldita. Será que consegue mesmo?
E lutou, essa foi mais sofrida, machucou-se
nela, mas por fim deixaram os dez leões mortos no chão. Então Hércules mancando
expressou: mais vale um cão vivo ferido do que dez leões falecidos.
“Surreal”, disse Abel.
Abel, então se aproximou, pegou o cachorro
no colo e disse: precisamos cuidar disso Hércules. E então, levou-o a uma
ambulância, o enfermeiro pegou o animal e disse: levaremos a um veterinário,
está bem? “Obrigado”, agradeceu o jovem. “Foi um prazer te conhecer”, disse o
cachorro a Abel. “O mesmo”, respondeu o rapaz.
Abel andou para trás do parque onde havia
deserto e nada, a não ser uma porta. Andou um minuto até chegar nela. Abriu.
Estava agora numa floresta onde havia
dinossauros e porcos para eles comerem. Abel olhou pra trás e não havia mais
porta, porém, havia outra um pouco mais longe a sua frente. Ele correra, abrira
a porta e quase não escapou de um velociraptor.
Abel estava agora em casa, porém ela estava
arborizada interiormente, havia até uns macaquinhos com bicos de pato que
brincavam lá. Peixes estavam pendurados como frutas, e os “macacos-patos”
comiam estes.
Abel pegou cinco peixes da “peixareira” e
foi pra cozinha temperá-los. Depois, enquanto fritava comia dois pães com
maionese. Quando terminou de comer os pães estavam prontos os peixes, comeu-os
também.
Lembrou que perdeu as pessoas que amavam e
chorou. Um mico veio lhe trazer um balde dizendo: há de chorar muito, né? E
então, as lágrimas caiam e enchiam rapidamente o balde. Um chimpanzé chegou e
pegou o balde cheio e disse: faremos magia, há de ter uma surpresa em breve.
Abel não criou expectativa em nada, não
imaginava o que fariam.
Dez macacos bonobos chegaram para Abel
dizendo: vamos nos divertir na cidade florestal que você fizeste. “Que eu
fiz?”, indaga Abel. “Não é você que está sonhando?”, perguntou um. “Mas é
claro, isso é um sonho, eu devia saber, tantas coisas surreais aconteceram e eu
nem tchum”. “Você também não quer ser onironauta como seus amigos, prefere ter
sonhos naturais”, disse um deles. “Sim, prefiro assim”, disse Abel.
“Pois então, vamos lá, pega o seu cipó e
viva!”, disse um bonobo. E assim fez Abel e ficou um bom tempo igual macaco
como se fosse criado por eles desde pequeno.
O parque de diversões estava quebrado e
desativado, pois se propagou a floresta na cidade, muitas árvores e bichos
havia lá.
Abel foi à praia. Havia uma arca muito
sofisticada, animais desembarcavam dela. Soldados da marinha eram os que
estavam operando tudo aquilo. E mais uma arca chegou.
De repente, alguns helicópteros chegaram,
eles queriam raptar animais. Foram estúpidos, pois não viram que a Marinha
estava ali? Eles então pousavam e tentava pegar os animais. Os soldados de
snipers atiravam, porém os raptores estavam armados de snipers também. Um
soldado que estava perto de Abel foi morto por um deles. Abel então pegou a
sniper que era dele e começou a atirar. Porém, não estavam dando conta, três
helicópteros fugiram com animais. Abel então voou com a sniper. Perseguiu até
matar os que estavam em três helicópteros. Para esses não caírem, teve então
que esticar seus dois braços e trazer dois soldados para cada um ficar em um e
salvar a aeronave e os animais, enquanto Abel ficou no comando de um.
Assim, então, Abel pousou um helicóptero e
tirou um tigre e dois leões que estavam lá dentro.
Os macacos bonobos chegaram e um deles disse:
venha Abel, os magacos já estão prontos para finalizar a magia. Abel conseguiu
entender magacos: “Magacos?”. “Sim, haha, mistura de magos com macacos”, “Ah,
entendi agora” “Pois então, já está na hora da magia acontecer, só falta você
chegar para ele colocar luz e sal nas suas lágrimas”. Abel não indagou como
eles colocariam luz no recipiente.
Então, com emoção e diversão Abel ia para
casa daquele jeito como se fosse um Tarzan da Disney. Mas, ele perdeu a
consciência de sonho lúcido.
Chegando lá, na sala, o chimpanzé
perguntara: está preparado? “Estou”, respondera. “Um tanto de sal. Um tanto de
luz.”, disse jogando um tanto de sal e uma bola de luz no recipiente.
De repente, saía com esforço e sofrimento
do balde, seu pai, depois sua mãe que os abraçaram. Depois seus tios, avós, primos,
amigos, irmã e por último sua namorada. “Mas que alegria eu sinto em ter vocês
de volta a mim” disse indo abraça-los e beijar a boca de Sara.
A bola de luz então saíra do recipiente,
ficou no alto no centro da sala e iluminava intensamente o lugar com um
incrível resplendor. Abel sentia regozijo na alma.
Lucas Pestana
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